• Sueli Carneiro (1950 – atualmente)

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12 de setembro de 2023 by 

Doutora, filosofa e ativista feminista negra.

Aparecida Sueli Carneiro Jacoel é uma ativista política notória por sua contribuição sobre relações raciais no Brasil. Foi uma das fundadoras do Geledés Instituto da Mulher Negra, onde atualmente exerce a função de coordenadora executiva . Nascida em São Paulo, em 1950, é doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo – USP. Tem experiência em pesquisa e atuação nas áreas de raça, gênero e direitos humanos, segundo o site Escavador na página Aparecida Sueli Carneiro Jacoel. Juliana S. S. Bartholomeu, para o site Enciclopédia de Antropologia, da USP, apresenta o texto Sueli Carneiro, revelando que a autora ingressou no curso de Filosofia da USP em 1971, período no qual se aproximou dos movimentos negro e feminista, em plena ditadura militar. A autora nos ensina: “São mais de 150 artigos publicados em jornais e revistas, assim como 17 em livros, que buscam fazer convergir ativismo e reflexão teórica, por exemplo Mulher negra (1995), Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil (2011) e Escritos de uma vida (2018).”

Dentre seus inúmeros projetos de sucesso, a filósofa faz parte do comitê consultivo do livro Dicionário Mulheres do Brasil, de 1500 até a atualidade: biográfico e ilustrado. Similarmente, mencionamos que Sueli Carneiro foi influente e eficaz nos debates do Supremo Tribunal Federal – STF, em 2012, sobre a constitucionalidade do sistema de reserva de vagas para o ingresso de estudantes negros e negras e indígenas na Universidade de Brasília – UnB. Em relação a esta universidade, Sueli Carneiro também auxiliou na construção epistemológica do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Cidadania da universidade. Não à toa, Sueli Carneiro se tornou doutora Honoris Causa pela UnB em 18 de março de 2022, conforme exposto na reportagem Sueli Carneiro é a primeira mulher negra a receber o título de Doutora Honoris Causa pela UnB, editada por Flávia Quirino para o jornal Brasil de Fato.

A reportagem editada por Flávia reflete sobre a trajetória intelectual da ativista: “Nos últimos 20 anos recebeu diversas honrarias, entre elas o Prêmio Bertha Lutz, menção honrosa no Prêmio de Direitos Humanos Franz de Castro Holzwarth, Prêmio de Direitos Humanos da República Francesa, Prêmio Benedito Galvão, Prêmio Itaú Cultural 30 anos e o Prêmio Especial Vladimir Herzog. Tem um selo editorial que leva o seu nome, criado pela filósofa Djamila Ribeiro.” Neste sentido, destacamos que foram localizadas 3 obras biográficas sobre a duplamente doutora: (i) Sueli Carneiro, de Rosane da Silva Borges, 2009; (ii) Escritos de uma vida, de Sueli Carneiro, 2019; e (iii) Continuo preta: A vida de Sueli Carneiro, de Bianca Santana, 2021. Todos os livros foram localizados à venda em lojas virtuais.

No dia em que se tornou a primeira mulher negra a receber o título pela UnB, Sueli Carneiro compartilhou sua perspectiva sobre a honraria, conforme exposto pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior – ANDES em sua reportagem Sueli Carneiro é a primeira mulher negra a receber o título de Doutora Honoris Causa pela UnB: “O que torna esse título mais importante para mim é pelo reconhecimento da minha trajetória, ao longo da qual procurei fazer da reflexão intelectual, e da minha escrevivência, uma espada, como convém à uma filha de Ogum que sou. Uma espada com a qual venho esgrimindo no bom combate, pelas causas mais justas da humanidade, que são as conquistas da equidade e igualdade de gênero e de raça. […] É um título que recebo com a humildade de quem o compreende o reconhecimento da justeza das lutas de mulheres e homens negros, que clamam por um novo pacto civilizatório que desaloje os privilégios consagrados de gênero e de raça, que o experimento colonial forjou em todas as dimensões da vida social.”

Outro trabalho de destaque da célebre intelectual é sua contribuição enquanto consultora para a formulação do Programa de Prevenção, Assistência e Combate à Violência Contra a Mulher – Plano Nacional: diálogos sobre violência doméstica e de gênero: construindo políticas públicas / Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, de 2003, da Presidência da República. Isto demonstra o impacto real que Sueli Carneiro tem causado através do seu trabalho na luta contra a violência contra a mulher. Também é notável que Sueli Carneiro figure em Boletim de Bibliografias Selecionadas, Volume I, Autoras Negras: Protagonismo Feminino, do Senado Federal. A obra relembra a atuação de Sueli Carneiro no século XX: “Em Mulher negra: política governamental e a mulher, apresenta um amplo diagnóstico sobre a situação da mulher no país durante 1975 e 1985, década declarada pela ONU como a Década da mulher.”

Digno de nota que o projeto Feminismos Plurais, de coordenação de Djamila Ribeiro, apresenta desde 2018 o selo editorial Sueli Carneiro. Segundo Juliana S. S. Bartholomeu em obra supra, o selo foi “inaugurado com uma coletânea em sua homenagem, em reconhecimento à importância de suas ideias e atuação.” A exemplo, mencionamos a obra Encarceramento em massa, de Juliana Borges, publicada em 2019 sob o selo. Nela, Juliana assim nos ensina sobre a produção da doutora: “A filósofa Sueli Carneiro, partindo do conceito foucaultiano de ‘dispositivos’ – a rede de instituições, discursos, leis etc. –, nomina ‘dispositivo racial’ como conceito para dar conta da análise do racismo como estruturador, e, portanto, ideológico, da sociedade brasileira.”

Em relação a sua produção acadêmica, mencionamos aqui alguns trabalhos disponíveis online para consulta: (i) Caderno IV, de Geledes Instituto da Mulher Negra, publicado em 1993, cuja edição comemorativa de 23 anos apresenta 3 textos escritos por Sueli Carneiro de 1984 a 1988 e mais 1 texto inédito – trata-se de relançamento de coleção esgotada dos Cadernos Geledés, preservando o conteúdo original conforme publicado em 1993; (ii) A Construção do Outro como Não-Ser como fundamento do Ser, tese de doutorado de Sueli Carneiro, de 2005; (iii) Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero, apresentado pelo portal eDisciplinas, da USP; (iv) Mulheres em movimento, apresentado por Estudos Avançados, Volume 17; (v) Racismo, Sexismo e Desigualdade no Brasil, de 2011, da editora Selo Negro, disponível para compra em diversas lojas, bem como para leitura gratuita pelo Instituto Ressurgir; e (vi) Ideologia Tortuosa, de 2008, é apresentado no site Geledés, dentre outros textos da autora.

Na oportunidade, mencionamos também os seguintes trabalhos retratando a filósofa: (i) A construção do outro como não-ser como fundamento do ser – Sueli Carneiro, por Aya Laboratório, descreve brevemente a relevância cultural da filósofa e disponibiliza a sua tese de doutorado, supramencionada; (ii) Solicitação de Outorga do título de Doutora Honoris Causa a Aparecida Sueli Carneiro Jacoel, de relatoria de Wanderson Flor do Nascimento e Vanessa Maria de Castro, de 22 de março de 2021, apresenta a trajetória da pensadora e o imenso impacto positivo que seu trabalho possui no Brasil e no mundo; (iii) Sueli Carneiro, entrevista publicada na Revista Margem Esquerda, da Boitempo Editorial, em 2016; (iv) O Lixo Vai Falar: Racismo, Sexismo e Invisibilidades do Sujeito Negro nas Narrativas de Direitos Humanos, de Ciani Sueli das Never, menciona Sueli Carneiro nos seguintes termos, refletindo sobre desigualdades sociais: “os efeitos do racismo e do sexismo são tão brutais que acabam por impulsionar reações capazes de recobrir todas as perdas já postas na relação de dominação. O efervescente protagonismo das mulheres negras, orientado num primeiro momento pelo desejo de liberdade, pelo resgate de humanidade negada pela escravidão e, num segundo momento, pontado pelas emergências das organizações de mulheres negras e articulações nacionais de mulheres negras, vem desenhando novos cenários e perspectivas para as mulheres negras e produzindo as perdas históricas.”

Também destacamos que Sueli Carneiro escreve a apresentação do livro Mulheres Negras do Brasil, de Schuma Schumaher e Érico Vital Brazil. Na mesma obra, é relembrado que Sueli Carneiro compôs o grupo de 20 mulheres (dentre as quais destacaram-se também Thereza Santos, Vera Lúcia Saraiva, Sonia de Oliveira, Edna Roland, Nazaré Monteiro e Deise Benedito) que formou o Coletivo de Mulheres Negras de São Paulo – SP, em 1982. O livro apresenta a foto de Sueli Carneiro com a numeração 547, em destaque. Similarmente, Sueli é representada na foto de numeração 565 do livro, ao lado de Edna Roland, Nilza Iraci e Sonia Nascimento, entre outras, foto tirada no encontro preparatório para a IV Conferência Mundial sobre a Mulher, em São Paulo, 1994. Já a foto de numeração 566 apresenta as coordenadoras do Geledés Instituto da Mulher Negra reunidas em São Paulo, 2005. Nesta fotografia, constam Sueli Carneiro, Érica Pereira, Nilza Iraci, Sonia Nascimento, Eliana Custódio e Solimar Carneiro.

O livro relembra que o grupo foi fundado em 1988 por Sueli Carneiro, Edna Roland, Maria Lucia Silva, Nilza Iraci, Sonia Maria Pereira, Solimar Carneiro, Vanderli Salatiel, entre outras. Ainda, o livro nos ensina: “Em 1988, durante o Centenário da Abolição, o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher criou sob a coordenação de Sueli Carneiro, o Programa da Mulher Negra, que entre outras atividades, realizou, em conjunto com a Comissão de Mulheres Negras do CECF/SP e a Comissão da Mulher Advogada da OAB São Paulo, o memorável Tribunal Winnie Mandela, o qual reuniu um grupo de jurados formado por personalidades da sociedade civil que julgou e condenou a discriminação contra as mulheres negras.” Por fim, mencionamos que a foto de numeração 607 representa a mesa de abertura do Seminário Mulher Negra e Trabalho, promovido pelo Conselho Nacional dos Direitos da Mulher em parceria com a OAB/SP. Na foto, estão presentes Sueli Carneiro, Edna Roland, Luiza Bairros, Leila Mezan, Wilma Pastro e o então presidente da OAB Antonio Cláudio de Oliveira.

Por fim, citamos o texto Sueli Carneiro, apresentado pela página virtual Literafro – o portal da literatura afro-brasileira. Assim como no texto de Juliana Bartholomeu, bem como em diversos outros supramencionados, são relatados fatos notórios da trajetória de Sueli Carneiro. Dentre eles, destacamos o seguinte: “Em 1983, durante o longo processo de redemocratização do país, o governo do Estado de São Paulo criou o Conselho Estadual da Condição Feminina, porém sem nenhuma negra dentre as trinta e duas componentes. Sueli Carneiro foi uma das lideranças do movimento que se engajou na campanha da radialista Marta Arruda pela abertura de espaço no Conselho para este segmento, campanha que logrou êxito.” O texto também relembra que Sueli Carneiro atendeu, em 1992, ao apelo por segurança de um grupo de músicos da periferia de São Paulo. Seus integrantes eram vítimas frequentes de agressão policial. Portanto, Sueli Carneiro decidiu criar o Projeto Rappers, através do qual os jovens são agentes de denúncia de violência, bem como multiplicadores da consciência de cidadania em suas comunidades. Enfim, apenas mais algumas conquistas de Sueli Carneiro ao povo brasileiro e à civilização mundial, obtidas através de sua trajetória brilhante e esforços imensuráveis em favor dos Direitos Humanos.

Elaborado por: Emilson Gomes Junior e Schuma Schumaher.

Palavras-Chave/TAG: #feminismonegro #geledes #desigualdadedegenero #racismo #decolonialidade #filosofia #educação #jornalismo #direitoshumanos

REFERÊNCIAS:

  • Produções acadêmicas:

Boletim de Bibliografias Selecionadas, Volume I, Autoras Negras: Protagonismo Feminino. Brasília: Senado Federal, Biblioteca do Senado Federal, 2019. Disponível em: Boletim autoras negras.pdf (senado.leg.br). Acesso em 25 jun 2023.

BORGES, Juliana. Encarceramento em massa. Feminismos Plurais, Selo Sueli Carneiro: São Paulo, 2019. Disponível em: Encarceramento em Massa (Feminismos Plurais) (ufg.br). Acesso em 25 jun 2023.

BORGES, Rosane da Silva. Sueli Carneiro. Selo Negro: São Paulo, 2009. Disponível em: Livro: Sueli Carneiro – Rosane da Silva Borges | Estante Virtual. Acesso em 25 jun 2023.

Brasil de Fato. Escritora Sueli Carneiro é a primeira mulher negra a receber Honoris Causa pela UnB. Edição de Flávia Quirino: Brasília, 2022. Disponível em: Escritora Sueli Carneiro é a primeira mulher negra a receber | Geral (brasildefato.com.br). Acesso em 25 jun 2023.

CARNEIRO, Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser – Sueli Carneiro. Programa de Prós-Graduação em Educação da Universidade de São Paulo, Doutorado em Educação junto à Área Filosofia da Educação: São Paulo, 2005. Disponível em: (Microsoft Word – TESE DEFINITIVA C\323PIA DE SOLIMAR AGOSTO 2005_3_[1].doc) (wordpress.com). Acesso em 25 jun 2023.

CARNEIRO, Sueli. Caderno IV. São Paulo: Geledés Instituto da Mulher Negra, Cadernos Geledés, 2016. Disponível em: Mulher-Negra.pdf (geledes.org.br). Acesso em 25 jun 2023.

CARNEIRO, Sueli. Enegrecer o Feminismo: A Situação da Mulher Negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. eDisciplinas, Universidade de São Paulo. Disponível em: Microsoft Word – artigo_carneiro (usp.br). Acesso em 25 jun 2023.

CARNEIRO, Sueli. Ideologia Tortuosa. Portal Geledés: São Paulo, 2008. Disponível em: Ideologia Tortuosa, por Sueli Carneiro (geledes.org.br). Acesso em 25 jun 2023.

CARNEIRO, Sueli. Mulheres em movimento. Instituto de Estudos Avançados da USP – Universidade de São Paulo, Revista Estudos Avançados, Volume 17: São Paulo, 2003. Disponível em: Sueli Carneiro (scielo.br). Acesso em 25 jun 2023.

CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011. Disponível em: Racismo, Sexismo e Desigualdade no Brasil (Consciência em Debate) (institutoressurgir.org). Acesso em 25 jun 2023.

JINKINGS, Ivana; BURANI, Thaisa. Sueli Carneiro. São Paulo: Revista Margem Esquerda, 2º Semestre, Boitempo Editorial, 2016. Disponível em: Margem 27 Final.indd (wordpress.com). Acesso em 25 jun 2023.

NEVES, Ciani Sueli das. O Lixo Vai Falar: Racismo, Sexismo e Invisibilidades do Sujeito Negro nas Narrativas de Direitos Humanos. Revista Brasileira de Políticas Públicas, Centro Universitário de Brasília – Uniceub: Brasília, 2020. Disponível em: O lixo vai falar: racismo, sexismo e invisibilidades do sujeito negro nas narrativas de Direitos Humanos | Neves | Revista Brasileira de Políticas Públicas (uniceub.br). Acesso em 25 jun 2023.

Programa de Prevenção, Assistência e Combate à Violência Contra a Mulher – Plano Nacional: diálogos sobre violência doméstica e de gênero: construindo políticas públicas / Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Brasília: Presidência da República, Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do Governo Federal, 2003. Disponível em: livro.pdf (saude.gov.br). Acesso em 25 jun 2023.

SANTANA, Bianca. Continuo preta: A vida de Sueli Carneiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2021. Disponível em: Continuo preta: A vida de Sueli Carneiro : Santana, Bianca, Theodoro, Vinicius: Amazon.com.br: Livros. Acesso em 25 jun 2023.

SCHUMAHER, Schuma; VITAL BRASIL, Érico. Mulheres Negras do Brasil. Senac Editora: Rio de Janeiro, 2006. Disponível em: Mulheres Negras do Brasil 9788574582252 – DOKUMEN.PUB

Sueli Carneiro é a primeira mulher negra a receber o título de Doutora Honoris Causa pela UnB.  ANDES – Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior: 2022. Disponível em: Sueli Carneiro é a primeira mulher negra a receber o título de Doutora Honoris Causa pela UnB (andes.org.br). Acesso em 25 jun 2023.

  • Sites:

Aparecida Sueli Carneiro Jacoel. Escavador. Disponível em: Aparecida Sueli Carneiro Jacoel | Escavador

A construção do outro como não-ser como fundamento do ser – Sueli Carneiro. Aya Biblioteca, Ayalaboratórios – Laboratório de Estudos Pós-Coloniais e Decoloniais. Disponível em: A construção do outro como não-ser como fundamento do ser – Sueli Carneiro – AYA BIBLIOTECA (ayalaboratorio.com)

BARTHOLOMEU, Juliana S. S. 2019. Sueli Carneiro. Enciclopédia de Antropologia, Universidade de São Paulo, Departamento de Antropologia: São Paulo. Disponível em: http://ea.fflch.usp.br/autor/sueli-carneiro

Sueli Carneiro. Literafro – o portal da literatura afro-brasileira. 2021. Disponível em: Sueli Carneiro – Literatura Afro-Brasileira (ufmg.br)

Solicitação de Outorga do título de Doutora Honoris Causa a Aparecida Sueli Carneiro Jacoel. Brasília: UnB – Universidade de Brasília, Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares, Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Cidadania, Relatores Wanderson Flor do Nascimento e Vanessa Maria de Castro: Brasília, 2021. Disponível em: Sueli.pdf (unb.br). Acesso em 25 jun 2023.

Literafro – o portal da literatura afro-brasileira. Sueli Carneiro. 2021. Disponível em: Sueli Carneiro – Literatura Afro-Brasileira (ufmg.br)

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