• Júlia Lopes de Almeida (1862 – 1934) 

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11 de setembro de 2023 por 

Escritora, ativista feminista e uma dos fundadores (extraoficial) da Academia Brasileira de Letras.

Júlia Valentim da Silveira Lopes de Almeida foi uma das mais importantes escritoras brasileiras. Nascida em 24 de setembro de 1862, no Rio de Janeiro, dedicou sua vida à literatura, à defesa da educação feminina, do divórcio, da abolição da escravatura – enfim, da igualdade racial, de classe e de gênero no Brasil. Cátia Toledo Mendonça em Júlia Lopes de Almeida: a busca da liberação feminina pela palavra assim expõe sobre a produção da autora: “Por tudo isso, pode-se chegar à conclusão de que se Júlia Lopes de Almeida não inova na proposta estética de suas obras, por seu papel questionador, pela ousadia na criação de personagens femininas, merece destaque em sua época. Além disso, a peça A Herança, dentro do conjunto de sua obra, é aquela em que se percebe maior questionamento sobre a situação de desamparo em que a mulher se encontra quando abre mão de todos os outros interesses para dedicar-se somente ao papel de esposa.”

Em relação a Julia Lopes de Almeida não inovar na proposta estética de suas obras, podemos refletir sobre o seguinte ensinamento de Eurídice Hespanhol Macedo Pessoa e Denize Sepúlveda em Júlia Lopes de Almeida e as mulheres brasileiras em finais dos oitocentos e início do século XX: “As criações literárias de Júlia receberam a influência do realismo e do naturalismo francês, principalmente os contos de Guy de Maupassant (1850 – 1893) e os romances de Émile Zola (1840 – 1902). (Lobo, p. 160)” Portanto, é possível compreender que Júlia Lopes de Almeida, de fato, pertencia a um movimento artístico-literário específico, de forma que contribuía e colaborava com o mesmo a partir de seus estudos e de suas publicações. Destaca-se que isto significa as afinidades e os interesses de Júlia Lopes de Almeida à época, em constante evolução e crescimento.

Ainda, sobre a qualidade artística e as intenções de Júlia Lopes de Almeida, Cristiane Viana da Silva assim expõe na sua tese de mestrado A condição feminina nas obras de Júlia Lopes de Almeida publicadas de 1889 a 1914: “Por fim pode-se inferir que Júlia Lopes de Almeida, aparentemente, comunga desses preceitos patriarcais, pois suas obras possuem temáticas que abordam os afazeres domésticos e a maternidade. Porém, como estrategista, seus escritos literários apresentam para o seu público leitor, na maioria, mulheres, pitadas de uma revolução no meio social, pois apresenta a essa sociedade feminina a possiblidade de educação como forma de melhoria intelectual.” Neste sentido, podemos perceber que Júlia Lopes de Almeida produzir literatura amplamente consumida é, por si só, transgressão do patriarcado. Similarmente, é possível compreender que a autora descrevia cenários e realidades de sua época de forma a se conectar com seu público – e nestes cenários e realidades há mulheres trabalhadoras e donas de casa das mais diversas.

Em consequência de sua relevância, Júlia Lopes de Almeida teve crônicas e romances em forma de folhetim publicados em diversos jornais de destaque. Segundo Cristiane em obra supra, ela também foi conferencista em eventos que tratavam sobre a ampliação dos direitos femininos, dentre eles (i) Consejo Nacional de Mujeres de la Argentina, em 1922, e (ii) I Congresso Internacional Feminista, de 1922, promovido pela Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF). Ao lado de outras ativistas, como Bertha Lutz, esteve engajada na luta pelo direito ao voto das mulheres, comparecendo sempre que podia às atividades da FBPF, entidade fundada depois do I Congresso Internacional. Considerada uma mulher de muito prestígio, especialmente no meio cultural literário, foi responsável pelo discurso de abertura do II Congresso Internacional Feminista, em 1931, cuja pauta principal era estratégias para a conquista do sufrágio feminino. A autora também foi reconhecida pela Academia Carioca de Letras, tendo ocupado a cadeira número 26. Atualmente ocupada por Tania Zagury, a Cadeira 26 tem como fundador Afonso Lopes de Almeida e como patrona Júlia Lopes de Almeida.

Cátia também nos revela que a maioria dos romances tinha como público leitor as mulheres nos séculos XIX e XX. Neste sentido, a autora também aponta que Júlia Lopes de Almeida é apenas uma das diversas mulheres escritoras brasileiras que decidiram produzir sobre temas considerados amenos, tais quais casamento, educação doméstica, maternidade etc. Isto demonstra que Júlia Lopes de Almeida produzia literariamente de forma estratégica para a promoção de transformações sociais positivas às mulheres, aos negros e a todas as pessoas em vulnerabilidade social. Portanto, visualizamos a ingerência e a consciência que Júlia Lopes de Almeida tinha em relação ao seu trabalho e ao impacto positivo que buscava produzir a curto, médio e longo prazo no Brasil e no mundo. Ainda, destacamos que tudo isto representa também a sensibilidade que Júlia Lopes de Almeida tinha com seu público, representando mulheres diversas de forma respeitosa e amorosa, bem como produzindo obras disruptivas pela perspectiva colonial que foram amplamente consumidas no Brasil, abordando estes temas de forma gentil e honesta – o que, por si só, é um feito admirável.

A partir da leitura de Júlia Lopes de Almeida e a literatura de O livro das noivas (1896), de Deivid Aparecido Costruba, podemos perceber que o talento e a paixão de Júlia surgem na infância. A exemplo, o autor aponta que sua irmã, a também escritora Adelina A. Lopes, a delatou quando eram crianças: “’- Papá, a Júlia faz versos! [Ao que Júlia confessa]: (…) tinha uma grande vontade de chorar, de dizer que nunca mais faria essas coisas feias’. (RIO, 1994, pp. 28-37)” O autor relembra que a pressão e a coerção social amedrontavam Júlia – como, podemos refletir, amedrontava todas as meninas de sua geração em função do patriarcado colonial eurocêntrico –, a partir da compreensão de que uma menina ou mulher estaria impedida de escrever.

Sobre o prazer infantil de Júlia produzir arte literária, a mesma expôs a João do Rio memórias daquela época. Isto ocorreu através de entrevista do autor para a produção da obra O momento literário, que reuniu os resultados de inquéritos a grande parte da intelectualidade da época, que responderam sobre literatura, jornalismo e a profissionalização do homem de letras. Conversando sobre sua infância e educação, a autora disse: “Pois eu em moça fazia versos. Ah! Não imagina com que encanto. Era como um prazer proibido! Sentia ao mesmo tempo a delícia de os compor e o medo de que acabassem por descobri-los. Fechava-me no quarto, bem fechada, abria a secretária, estendia pela alvura de papel uma porção de rimas (…). De repente, um susto. Alguém batia a porta. E eu, com a voz embargada, dando voltas à chave da secretária: Já vai! Já vai! (RIO, 1994, p. 29)”

Deivid também nos revela que Júlia Lopes de Almeida, filha dos portugueses Antônia Adelina Pereira e Valentim Lopes, mudou-se para Nova Friburgo com sua família ainda criança. Foi ensinada por sua mãe a ler e escrever nesta época, logo em seguida mudando-se para Campinas, em 1869. Nesta cidade Júlia iniciou sua carreira literária, publicando pela primeira vez em 7 de dezembro de 1881 no jornal A Gazeta de Campinas. Iniciada sua carreira, a escritora colaborou com jornais e revistas femininas. Inclusive, foi trabalhando para a revista A Semana que Júlia conheceu Francisco Filinto de Almeida, com quem se casou em 28 de novembro de 1887, em Portugal.

Em relação ao seu casamento, o prefácio de Luiz Ruffato ao livro A falência, de Júlia Lopes de Almeida, pela Companhia das Letras, revela que o casal retornou ao Brasil em 1888, se estabelecendo em São Paulo por 4 anos. Neste período, Júlia publicou seu primeiro romance, Memórias de Marta. Após o casal se mudar para o Rio de Janeiro, se tornaram proprietários do Salão Verde, casarão no bairro Santa Teresa frequentado por intelectuais e comandado por Júlia. Inclusive, possivelmente reflexo das relações construídas pelo casal através de suas obras e interações comerciais, Júlia Lopes de Almeida foi cogitada para figurar na lista de membros fundadores na Academia Brasileira de Letras, em 1897. Porém, com caráter discriminatório, os fundadores decidiram manter a Academia exclusivamente masculina. Apenas o nome de seu marido, Filinto, consta na lista. Algumas décadas depois, em 1925, o casal se mudou para Paris, permanecendo na França por 6 anos.

Sobre o brilhantismo de sua obra, devemos lembrar que tratar de forma clara e objetiva, e ainda assim artística e lúdica, de problemas sociais atuais é tarefa árdua a qualquer artista vivendo sua geração. Neste sentido, Zahide Lupanicci Muzart em Um romance emblemático de Júlia Lopes de Almeida: crise e queda de um sistema reflete sobre a atuação positiva da amplamente consumida e reconhecida autora através de suas obras: “O que estou querendo demonstrar é o quanto Júlia Lopes de Almeida foi uma brasileira integrada em seu tempo e em sua terra. Preocupada com o país e em como fazê-lo progredir. Em A falência, aborda não só a questão candente na época, a do encilhamento, como o adultério, então somente consentido para homens casados”. […] Mas esse enredo, que traço brevemente, é apenas a linha principal do livro, que constrói um notável painel da sociedade burguesa do Rio de Janeiro da época, de modo irônico e com crítica bastante mordaz. Os mais ignóbeis motivos das ações sociais são desvendados por essa escritora que, apesar de nossos esforços em republicar-lhe a obra, continua bastante e injustamente esquecida. No final do século XIX, é ela, depois de Machado, o escritor brasileiro mais importante no Brasil. Analisando sua obra toda, descobre-se que a cada romance, Júlia Lopes de Almeida projetava suas ideias e conceitos: escreveu sobre os preconceitos raciais como temas secundários em alguns romances; escreveu sobre paixões proibidas, como em A viúva Simões, e deixou livros sobre questões ecológicas. Em seu Livro das Donas e Donzelas, escreveu sobre a educação de toda mulher, e em Livro das Noivas, especialmente, as orientou para o casamento. Mas, sobretudo, lutou pela inserção da mulher na sociedade brasileira. Foi uma escritora completa, vivendo em sociedade, observando a vida cotidiana no Brasil e transcrevendo sua fina crítica com arte para seus romances.”

Em relação ao seu ativismo, citamos também Schuma Schumaher e Érico Vital Brazil em Dicionário Mulheres do Brasil. Os autores revelam que Júlia Lopes de Almeida figura entre os personagens ilustres que apresentaram depoimentos denunciando a hipocrisia da sociedade quanto à indissolubilidade do matrimônio para a obra E o divórcio, de Andradina de Oliveira. Este livro provocou grande repercussão pelo fato de abordar um tema polêmico em defesa do direito à felicidade, propondo o divórcio como uma forma de evitar tragédias nas famílias brasileiras. Escrito de forma epistolar, o livro apresenta 26 cartas com argumentos singulares, baseadas em casos reais – em cada uma delas, havia em epígrafe o depoimento de uma personagem ilustre. Isto demonstra o comprometimento de Júlia Lopes de Almeida com o bem-estar social e a política brasileira. De forma similar, revela que Júlia Lopes de Almeida fazia parte de um ecossistema de promoção de igualdade social e combate às desumanidades.

Sobre a extensão da obra de Júlia Lopes de Almeida, de Maria do Sarneiro Fangueiro para página virtual BN Digital assim resume: “escrevia para periódicos dedicados e editados por mulheres, como A Mensageira e a Única, e em revistas e jornais de grande circulação, como O Quinze de Novembro, Kosmos, A Gazeta de Notícias e A Semana. Publicou A Família Medeiros, em 1892, A Viúva Simões, em 1897, Eles e elas, em 1910. Lançou ainda A Silveirinha, em 1913, Pássaro tonto, em 1934, Correio da Roça, em 1913, entre outros livros. A Falência, Memórias de Marta e Livro das Noivas eram obras de cunho educativo, contendo conselhos e lições femininas com objetivos morais e econômicos.  Publicou também literatura infantil: Contos infantis, em 1886 – escrito com sua irmã Adelina Lopes Vieira –, Histórias da nossa terra, em 1907, A Árvore, em 1916, Era uma vez, em 1917 e Jornadas no meu país, em 1920.”

Importa destacar que a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindin apresentam algumas obras de Júlia Lopes de Almeida para download, tais quais (i) A viúva Simões, de 1897, (ii) Memorias de Martha, de 1899, (iii) A família medeiros, de 1892, (iv) Elles e ellas, de 1910, e (v) Era uma vez…, de 1917. Similarmente, os sites (i) Domínio Público – Biblioteca digital desenvolvida em software livre e (ii) Biblio – A Biblioteca Virtual de Literatura disponibilizam algumas obras da autora. Adicionalmente, a Coleção Escritoras do Brasil apresenta a obra Ânsia Eterna, coletânea com 30 contos publicados por Júlia Lopes de Almeida em 1903. A Coleção Escritoras do Brasil é de coordenação da Biblioteca Acadêmico Luiz Viana Fialho, do Senado Federal, e está disponível ao público de forma online. Enfim, apenas algumas formas gratuitas de acesso às obras desta importante autora brasileira.

Júlia faleceu em 30 de maio de 1934, vítima de malária, aos 72 anos. Segundo Cristiane Viana da Silva em obra supra, Júlia contraiu a doença em viagem para visitar sua filha, Lúcia Lopes de Almeida Noronha. A autora havia escrito seu último romance, Pássaro Tonto, naquele mesmo ano. A autora revela que Júlia foi reconhecida pelos seus pares mesmo após seu falecimento, sendo mencionada como D. Júlia. A autora cita Lúcia Miguel em Prosa de ficção: de 1870 a 1920, e nós também o fazemos: “Júlia Lopes de Almeida, na verdade, é a maior figura entre as mulheres só pela extensão da obra, pela continuidade do esforço, pela longa vida literária de mais de quarenta anos, como pelo êxito que conseguiu com os críticos e com o público; todos os seus livros foram elogiados e reeditados, vários traduzidos.” Mãe também de Afonso Lopes de Almeida, Albano Lopes de Almeida, Margarida Lopes de Almeida, Júlia partiu deixando um legado relevante e inspirador. De fato, se há hoje progresso no Brasil, devemos a Júlia Lopes de Almeida e a todas as mulheres que combateram o patriarcado das formas que puderam.

Texto Adaptado do verbete contido no Dicionário Mulheres do Brasil por: Emilson Gomes Junior e Schuma Schumaher.

Palavras-Chave/TAG: #literatura #feminismo #antirracismo #artes #academiabrasileiradeletras

REFERÊNCIAS:

  • Produções acadêmicas:

ALVES, Paula Rúbia Oliveira do Vale. Júlia Lopes de Almeida: o lugar da mulher na literatura brasileira na virada entre os séculos XIX e XX. Rio de Janeiro: XVII Congresso Nacional de Linguística e Filosofia, 2013. Disponível em: Júlia Lopes de Almeida- o lugar da mulher na literatura.pdf (filologia.org.br). Acesso em 19 jun 2023.

ALMEIDA, Júlia Lopes de. Ânsia Eterna. Brasília: Coleção Escritoras do Brasil, Senado Federal, 2020. Disponível em: AnsiaEterna.pdf (senado.leg.br). Acesso em 19 jun 2023.

COSTRUBA, Deivid Aparecido. Júlia Lopes de Almeida e a literatura de O livro das noivas (1896). São Paulo: Baleia na Rede – Revista online do Grupo de Pesquisa em Cinema e Literatura, 2009. Disponível em: JÚLIA LOPES DE ALMEIDA E A LITERATURA DE O LIVRO DAS NOIVAS (1896) | BALEIA NA REDE (unesp.br). Acesso em 19 jun 2023.

MENDONÇA, Cátia Toledo. Júlia Lopes de Almeida: a busca da liberação feminina pela palavra. Curitiba: Editora UFPR, Revista Letras, n. 60, p. 275-296, 2003. Disponível em: JÚLIA LOPES DE ALMEIDA: A BUSCA DA LIBERAÇÃO FEMININA PELA PALAVRA | Mendonça | Revista Letras (ufpr.br). Acesso em 19 jun 2023.

MUZART, Zahidé Lupinacci. Um romance emblemático de Júlia Lopes de Almeida: crise e queda de um sistema. Porto Alegre: UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina, Revista Navegações, v. 7, n. 2, p. 134-141, 2014. Disponível em: Um romance emblemático de Júlia Lopes de Almeida: crise e queda de um sistema | Navegações (pucrs.br). Acesso em 19 jun 2023.

PESSOA, Eurídice Hespanhol Macedo; SEPÚLVEDA, Denize. Júlia Lopes de Almeida e as mulheres brasileiras em finais dos oitocentos e início do século XX. Rio Branco: UFAC – Universidade Federal do Acre, Campus Sede, GpPPC – Grupos de Pesquisas em Políticas, Práticas e Currículos, Revista Communitas, v. 5, 2021. Disponível em: JÚLIA LOPES DE ALMEIDA E AS MULHERES BRASILEIRAS EM FINAIS DOS OITOCENTOS E INÍCIO DO SÉULO XX | Communitas (ufac.br). Acesso em 19 jun 2023.

RUFFATO, Luiz. In. ALMEIDA, Júlia Lopes de. A falência. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. Disponível em: 85233.pdf (companhiadasletras.com.br). Acesso em 19 jun 2023.

SCHUMAHER, Schuma; VITAL BRAZIL, Érico. Dicionário Mulheres do Brasil – de 1500 até a atualidade – biográfico e ilustrado. Editora Zahar: Rio de Janeiro, 2000. Acesso em 20 jun 2023.

SCHUMAHER, Schuma; VITAL BRAZIL, Érico. Mulheres Negras do Brasil. Senac Editora: Rio de Janeiro, 2006. Disponível em: Mulheres Negras do Brasil 9788574582252 – DOKUMEN.PUB. Acesso em 19 jun 2023.

SILVA, Cristiane Viana. A condição feminina nas obras de Júlia Lopes de Almeida publicadas em 1889 a 1914. Teresina: UFPI – Universidade Estadual do Piauí, 2014.

  • Sites:

Busca por “Almeida, Júlia Lopes de, 1862-1934”. São Paulo: Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP – Universidade de São Paulo. Disponível em: Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin: Search (usp.br). Acesso em 19 jun 2023.

Busca: Texto – Autor: Júlia Lopes de Almeida. Domínio Público – Biblioteca digital desenvolvida em software livre. Disponível em: Domínio Público – Resultado da Pesquisa Básica (dominiopublico.gov.br). Acesso em 19 jun 2023.

FANGUEIRO, Maria do Sarneiro. Júlia Lopes de Almeida. Rio de Janeiro: BN Digital Brasil – Biblioteca Digital da Fundação Biblioteca Nacional, Periódicos & Literatura, Personagens. Disponível em: BNDigital. Acesso em 19 jun 2023.

Obras de Júlia Lopes de Almeida. Biblio – A Biblioteca Virtual de Literatura. Disponível em: Obras Júlia Lopes de Almeida (biblio.com.br). Acesso em 19 jun 2023.

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